quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cuidados com as ostras.


Buenas gente, como vocês estão?
Bom, o post de hoje vai dar continuidade a série de Verão(na área de Saúde e Biologia) que acompanham vocês por meio dos meus posts, e dos demais colaboradores do Desbagunçando.
Verão está batendo na porta, época que todo mundo sai pra passear, curtir, exibir os louros do corpo sarado que tanto penou durante a primavera, viajar pra mil e um lugares...dentre eles a praia logicamente não é, afinal, quem não quer ter o corpo saradão e douradinho quando voltar das férias.
Na praia, além de desfrutar da paisagem, do pessoal, costumamos também desfrutar das comidas típicas (seja específica da região – caso viajem pra fora - seja local mesmo). Comer nem que seja ali, na beirinha da praia vendo o marsão camarões, lagostas, peixinhos e a típica ostra no salsinho e limão que todo mundo gosta. Eis aí o perigo a que venho alertá-los.
Primeiro ponto G: quero que vocês saibam de uma coisa básica, a ostra é um molusco e vem de uma família prepara pra sopa de letrinha Ostreidae. Possui o corpo mole e coberto por uma concha calcificada e muito forte que é fechada por um músculo super resistente, além de possuir guelras pra absorver seu alimento da água, e o agente estranho que ela absorve junto(tipo pedrinha ou parasita, etc) ela libera uma substância que depois de um tempo passa a ser a pérola. Daí vocês falam “Mas o que eu tenho a ver com isso?”TUDO! Aí está o primeiro ponto G da história.
Querendo ou não, as ostras são animais filtradores (principalmente as que vivem pelo litoral do Brasil) ou seja, tudo o que ela absorve, ela filtra pra poder digerir e assim se desenvolver... Seja plâncton, algas e... Bactérias. Como são muito pequenas, as ostras digerem as bactérias sem perceber. E do jeito que bactéria gosta de um lugar úmido, com muito alimento e ainda mais protegida,aí que ela se desenvolve numa boa MESMO, sem a preocupação de ser exterminada.
Segundo ponto G é o seguinte: diante dessa situação toda, imagine aqueles vendedores ambulantes de ostra pra cima e pra baixo com seu isoporzinho cheio de ostras e gelo conservando-a para o consumo fresco dos clientes. Da mesma maneira que eles mantêm fresca a ostra, ele faz o mesmo com as bactérias e ainda mais, pois por mais cuidado que eles tenham, praia é lugar de muito movimento e muito descuidado com a higiene, e a cada abertura do isopor, milhares de impurezas adentram lá, melhorando a situação pra o acúmulo de bactérias.
 “- Mas Jú, eu como ostra no restaurante, não tem esse problema”... Engano seu, se você consumi-la CRUA. Lembra do primeiro ponto G que falei: que a ostra é um animal filtrador.? Então, aquela bactéria que ela digeriu no mar ainda permanece lá. Você corre o risco de ter doenças gastrointestinais e infecções sérias que começam no intestino, mas podem circular no sangue e se multiplicarem, atingindo diversos órgãos do corpo. Por mais gostosa e afrodisíaca que seja, EVITEM consumir ela crua, pois os danos são graves e seu organismo não pode estar preparado pra isso.
É isso gente, não vamos estragar nosso verão por uma simples ostrinha crua. Existem mil pratos de ostras de diversas maneiras sem ser fresca e garanto que vocês não irão desperdiçar essa especiaria rica em nutrientes, não é. Então Aproveitem com cuidado!

Abraços Efusivos e Beijos no Cérebro... Super afrodisíaco!
Jú Lins – A Bióloga

Um comentário:

  1. Oi nega!
    Beleza!
    Eu resolvi não pintar o caixote pq ele tem um carimbão de produção argentina em cima, que achei um barato, um negócio meio vintage, sei lá.
    Olha aqui essa foto: http://4.bp.blogspot.com/_sKafKe2Ls20/TOkjvjacvUI/AAAAAAAAKZg/HZnj6zynazI/s1600/caixote.JPG
    Bjs

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Obaaa! Obrigada pelo carinho! Jajá te respondo!
Beijinhos :)

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