Agora que o calor chegou de verdade a gente transpira mais, usa mais roupas e acaba lavando as peças mais vezes. Os processos de lavar, secar, passar e dobrar/guardar são determinantes pra manutenção das nossas roupas, sabiam? A gente dá aulas pra uma galera só sobre manutenção de peças, pra todo mundo ficar mais elegante por mais tempo. Aqui tem alguns truquezinhos (e “chamadas de atenção”!) que são quase nada, mas que super mega fazem diferença na durabilidade da peça:
• A gente é do grupo que defende lavagem com água fria pra todos os tecidos, pra não correr riscos: na água quente o algodão pode soltar tinta, tecidos sintéticos podem encolher/deformar e as tramas de tricôs e malhas podem ceder. E não custa “preparar” as peças pra lavagem: esvaziar bolsos, fechar zíperes e desdobrar mangas e barras é sempre bom. Também não é demais eparar as lavangens em ‘turnos’: roupas claras, roupas escuras e roupas coloridas formam 3 grupos que não deveriam se misturar nunca na máquina (ou no molho!).
• Pra lavar na máquina os módulos mais simples e mais rápidos de centrifugação são também os mais ‘garantidos’, pra tudo - atrito demais pode desgastar tecidos, desbotar cores e lavagens, fazer aparecer bolinhas e deformar costuras. Quando as peças forem lavadas à mão é bom retirar o excesso de água do enxágue apenas pressionando as peças, nunca torcendo ou fazendo muita força.
• Atenção na hora de pendurar peças: quanto mais esticadinhas elas ficarem, menos desgaste! É bom pendurar as peças em cabides e aí pendurá-los no varal, porque assim a peça já seca lisinha (sem tantas dobras ou marcas) e não vai precisar de tanto calor/pressão do ferro de passar - que em excesso também prejudica tramas e tecidos! É bom que o varal seja instalado num lugarzinho com uma ventilação bacana, mas sem luz do sol direto nas peças.
• Na hora de passar quem mais ajuda são as etiquetas que vêm dentro das peças, com símbolos que indicam modos e temperaturas - tem que seguir à risca! De regra, tecidos sintéticos (misturas com acrílico, poliéster, poliamida, etc…) devem ser passados em temperaturas amenas e tecidos naturais (algodão, seda, linho) podem ser passados em temperaturas mais elevadas (mas nunca mega quentes, please!). Peças passadas pelo lado avesso estão à salvo de queimaduras e marcas de brilho.
• Tricôs e camisetas de malha devem ser dobrados e não pendurados (os fios e tramas podem deformar e ficar com a forma do cabide marcada nos ombros) e camisas, calças, vestidos e saias economizam o uso do ferro de passar se forem pendurados esticadinhos. Muita roupa junta, tudo empurrando tudo, não só atrapalha a escolha (e até a visualização) do que se vai vestir como aumenta a chance de contratempos relacionados à umidade - mofo, bolor e “marcas de guardado”. É legal deixar as portas do armário abertas por umas 2 horas, todos os dias, pra ventilar e deixar as peças ‘respirarem’.
• Bolsas e sapatos devem ser guardados com (um mínimo de) ordem: couro com couro gera arranhões, deforma as peças e a sujeira de uma passa pra outra. Se guardar em saquinhos prefira os de tnt e não os de plástico (que abafam e não deixam o couro ‘respirar’). Se a bolsa e os sapatos molharem nos dias de chuva é só encher tudo de jornal amassadinho quando chegar em casa e deixar assim durante a noite - o jornal suga a umidade em excesso e ainda garante a forma das peças.
E esse é um “resumão” da parte mais geral da aula que a gente dá (não daria pra postar tudo aqui nem em mil anos!), mas só com isso as peças da galera já vão durar bem mais, com aparência de novinhas por mais tempo. Vamos providenciar uma segunda parte dessa ‘aula de manutenção’ só sobre manchas - vai valer a pena imprimir pra consultar em emergências!
http://www.oficinadeestilo.com.br/blog/aula-de-manutencao-parte-i/
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Obaaa! Obrigada pelo carinho! Jajá te respondo!
Beijinhos :)